O melanoma é um tumor que tem origem dos melanócitos, as células que produzem melanina, pigmento que dá cor à pele. Embora represente apenas 5% dos casos, é o tipo mais agressivo e perigoso de câncer de pele. Pode ser fatal, pois tem uma grande capacidade de produzir metástases e disseminar para outros órgãos do corpo humano, como fígado, pulmões e o cérebro.
No Brasil, há 5.560 novos casos da doença e 1.547 óbitos todos os anos, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA). É um câncer que pode ocorrer em qualquer idade, representando uma importante morbidade nos adultos jovens.
A boa notícia é que o melanoma tem altas taxas de cura se descoberto no início. O sucesso do tratamento depende da profundidade do tumor. Lesões iniciais são curadas em mais de 90% dos casos. Quem faz o diagnóstico e tratamento é um médico especializado, normalmente dermatologista, cirurgião plástico, cirurgião oncológico ou oncologista clínico.
O melanoma quase sempre surge como uma lesão cutânea enegrecida, ou como uma parte enegrecida e outra de várias cores. Em geral, é visível na pele e pode ser notado pelos pacientes ou pessoas próximas a ele.
Porém, alguns tumores surgem em locais de difícil visualização. Estudos apontam que aproximadamente 50% dos melanomas não são detectados pelo autoexame. A maior parte deles ocorre nas costas, cabeça, pescoço e couro cabeludo. Melanomas no couro cabeludo, aliás, costumam ter pior prognóstico justamente por causa de sua localização complicada. Há também os que surgem nas unhas, pés e palma das mãos e nem sempre são percebidos.